09/07/2010
Uma audiência pública proposta pelo deputado estadual Pedro Uczai (PT) debaterá o atraso, por parte do governo do Estado, no repasse dos recursos das bolsas do Artigo 170 e Artigo 171 para as universidades catarinenses. O evento que deve reunir reitores e estudantes de todo o Estado ocorre na próxima terça-feira (13), às 10 horas, no plenarinho da Assembleia Legislativa.
A audiência foi aprovada pela Comissão de Educação esta semana, depois que Uczai revelou que muitas universidades não receberam nenhuma das cinco parcelas que deveriam ter sido pagas no primeiro semestre deste ano. O deputado disse estar preocupado que a situação comprometa a concessão das bolsas os estudantes no segundo semestre. Isso porque muitas universidades que concederam o benefício aos alunos bolsistas não terão condições de seguir bancando os custos das mensalidades se o governo não colocar o pagamento em dia.
Conforme os convênios assinados ainda em fevereiro entre o governo do Estado e as universidades, os investimentos em bolsas de estudo para 2010 devem ser de R$ 41 milhões para o Artigo 170 e R$ 8 milhões para o Artigo 171. Autor das bolsas de estudo do Artigo 170, que já concedeu mais de 180 mil bolsas, e responsável pelo projeto que deu origem à regulamentação das bolsas de graduação e pós-graduação do Artigo 171, Uczai disse que a mobilização é fundamental para pressionar o governo a honrar com o compromisso.
terça-feira, 13 de julho de 2010
segunda-feira, 12 de julho de 2010
Audiência na Câmara de São José aprova reivindicações dos professores e alunos
No dia 29 de junho, a Câmara Municipal promoveu audiência pública, no auditório do Colégio Maria Luiza de Melo (Melão), para debater os rumos da Universidade de São José - USJ. Além dos vereadores Dr. Geraldo, Méri Hang, Neri Amaral, Antonio Battisti e o Presidente da Câmara, Amauri dos Projetos, também participaram alunos, professores e o vice-prefeito Telmo Vieira.
A mobilização para audiência começou na internet com a enquete no site da Câmara Municipal de São José. No ar desde o dia 16 de junho, a apuração foi realizada às 18h do dia 29, tendo o total de 7.448 votos, sendo 98% da votação para a opção: a USJ precisa de sede própria para crescer, além de investimentos acadêmicos.
A primeira manifestação foi do representante dos professores. José Carlos da Silva, presidente da Associação dos Professores da USJ,que relatou as necessidades da infraestrutura física da universidade, além da falta de apoio e valorização dos docentes.
O acadêmico Edson Lopes representou os alunos. Além de lamentar a ausência de representantes da Prefeitura, destacou a urgência de investimentos em educação para fortalecer a cidade.
“Estamos aqui hoje no exercício da democracia para expressar aquilo que sentimos e também colocar algumas necessidades. Uma cidade não é feita apenas de tapete preto, concreto e edifícios, mas se constrói com pessoas. Em todos os lugares onde há desenvolvimento e crescimento há investimento na educação. De que maneira o Prefeito quer ser lembrado? Como alguém que travou o progresso de São José? Quero dizer que há uma necessidade muito grande de investimentos que se fazem necessários na USJ: sede própria, investimentos acadêmicos, plano de cargo e salários, um ambiente adequado para uma universidade. Este dinheiro que estão travando não pertence aos administradores públicos e sim ao povo de São José. Está bem claro que se for investido na USJ – São José vai crescer” pronunciou na tribuna Edson Lopes.
Os vereadores presentes manifestaram apoio a manutenção e investimentos para a USJ. Ao final, foi lido, pelo presidente Amauri dos Projetos, o documento oficial com os encaminhamentos da audiência pública que será encaminhado para Prefeitura:
- Sede própria para a USJ no Colégio de Aplicação no prédio da Beira-mar;
- Plano de cargos e salários;
- Participação direta dos professores e alunos na gestão da USJ;
- Formação da Comissão de professores e alunos, membros da Câmara e sindicato para ir ao MEC e cobrar os recursos aplicados no prédio da Beira-mar e exigir uma posição que assegure que o prédio construído, com o dinheiro da Educação, não seja desviado para outro tipo de atividade;
- Agilidade na contratação de professores efetivos e substitutos;
- Mais recursos para o funcionamento dos trabalhos acadêmicos.
A audiência pública não contou com a representação da Prefeitura de São José, que encaminhou ofício justificando a ausência: “ratificamos que as providências a serem tomadas em relação o futuro da USJ, são aquelas que constam no relatório da Comissão designada pelo Decreto Nº 30.698/2009 que é a otimização do espaço público das salas de aula do Colégio Maria Luiza de Melo com o uso pelo Centro Universitário e a edificação da sede administrativa”, assinou a Superintendente da Fundação Municipal Educacional Solange Sprandel da Silva e a Secretária de Educação de São José Rosa Maria da Silva Schmidt.
“Mesmo com a ausência da Secretária e Superintendente da Prefeitura, a Câmara Municipal de São José decidiu manter a audiência pública em respeito à Universidade e aos alunos da USJ”, esclareceu o Presidente do Legislativo, Amauri dos Projetos (PTB).
A diretoria da Adessc, através do professor Paulo Liedtke, esteve presente em solidariedade à luta pela concretização das reivindicações da comunidade universitária.
Fonte: www.cmj.sc.gov.br e diretoria da ADESSC
A mobilização para audiência começou na internet com a enquete no site da Câmara Municipal de São José. No ar desde o dia 16 de junho, a apuração foi realizada às 18h do dia 29, tendo o total de 7.448 votos, sendo 98% da votação para a opção: a USJ precisa de sede própria para crescer, além de investimentos acadêmicos.
A primeira manifestação foi do representante dos professores. José Carlos da Silva, presidente da Associação dos Professores da USJ,que relatou as necessidades da infraestrutura física da universidade, além da falta de apoio e valorização dos docentes.
O acadêmico Edson Lopes representou os alunos. Além de lamentar a ausência de representantes da Prefeitura, destacou a urgência de investimentos em educação para fortalecer a cidade.
“Estamos aqui hoje no exercício da democracia para expressar aquilo que sentimos e também colocar algumas necessidades. Uma cidade não é feita apenas de tapete preto, concreto e edifícios, mas se constrói com pessoas. Em todos os lugares onde há desenvolvimento e crescimento há investimento na educação. De que maneira o Prefeito quer ser lembrado? Como alguém que travou o progresso de São José? Quero dizer que há uma necessidade muito grande de investimentos que se fazem necessários na USJ: sede própria, investimentos acadêmicos, plano de cargo e salários, um ambiente adequado para uma universidade. Este dinheiro que estão travando não pertence aos administradores públicos e sim ao povo de São José. Está bem claro que se for investido na USJ – São José vai crescer” pronunciou na tribuna Edson Lopes.
Os vereadores presentes manifestaram apoio a manutenção e investimentos para a USJ. Ao final, foi lido, pelo presidente Amauri dos Projetos, o documento oficial com os encaminhamentos da audiência pública que será encaminhado para Prefeitura:
- Sede própria para a USJ no Colégio de Aplicação no prédio da Beira-mar;
- Plano de cargos e salários;
- Participação direta dos professores e alunos na gestão da USJ;
- Formação da Comissão de professores e alunos, membros da Câmara e sindicato para ir ao MEC e cobrar os recursos aplicados no prédio da Beira-mar e exigir uma posição que assegure que o prédio construído, com o dinheiro da Educação, não seja desviado para outro tipo de atividade;
- Agilidade na contratação de professores efetivos e substitutos;
- Mais recursos para o funcionamento dos trabalhos acadêmicos.
A audiência pública não contou com a representação da Prefeitura de São José, que encaminhou ofício justificando a ausência: “ratificamos que as providências a serem tomadas em relação o futuro da USJ, são aquelas que constam no relatório da Comissão designada pelo Decreto Nº 30.698/2009 que é a otimização do espaço público das salas de aula do Colégio Maria Luiza de Melo com o uso pelo Centro Universitário e a edificação da sede administrativa”, assinou a Superintendente da Fundação Municipal Educacional Solange Sprandel da Silva e a Secretária de Educação de São José Rosa Maria da Silva Schmidt.
“Mesmo com a ausência da Secretária e Superintendente da Prefeitura, a Câmara Municipal de São José decidiu manter a audiência pública em respeito à Universidade e aos alunos da USJ”, esclareceu o Presidente do Legislativo, Amauri dos Projetos (PTB).
A diretoria da Adessc, através do professor Paulo Liedtke, esteve presente em solidariedade à luta pela concretização das reivindicações da comunidade universitária.
Fonte: www.cmj.sc.gov.br e diretoria da ADESSC
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