segunda-feira, 29 de setembro de 2008
Ato 30 de setembro denuncia privatização dos serviços públicos
Hemosc e Cepon já foram rifados, o HU é o próxima da fila Dia 30 de setembro, terça-feira, acontece na UFSC um ato do Movimento Unificado contra as Privatizações. A concentração está marcada para as 9 horas, em frente ao Hospital Universitário, de onde sai a passeata até o CEPON, no Itacorubi. Antes do ato, a partir da 7h30min, “fantasmas da privatização” caminham pelo campus alertando a comunidade sobre os projetos do governo que tiram do povo o que ainda é público. O governo de Santa Catarina já privatizou o Hemosc e o Cepon. O HU é próximo da fila. O Movimento Unificado contra a Privatização reúne diversas entidades sindicais, estudantis, populares e sociais e está sendo reavivado para criar uma grande corrente em defesa do que é do povo. O projeto do governo federal que privatiza o serviço público - o PL 92/2007 - está prestes a ser votado na Câmara dos Deputados. Tal projeto visa transformar instituições - como o HU e até a própria UFSC - em Fundações Estatais de Direito Privado.O governo estadual privatizou o Hospital Materno-Infantil de Joinville e também não respeitou a vontade da sociedade, dos pacientes e dos servidores do HEMOSC e do CEPON, que lutaram quase três anos para evitar a privatização dessas instituições, que eram 100% SUS. A administração das duas instituições foi entregue para uma entidade privada, a FAHECE, chamada de “organização social”.E essa privatização já provoca o estrago na vida do povo catarinense. A cada dia, cresce no Cepon o atendimento através de planos de saúde privados. Muitos pacientes do SUS, que antes eram atendidos no Cepon, agora estão sendo encaminhados às emergências de outros hospitais ou largados à própria sorte. ALTO RISCO PARA O HUÉ isso que está sendo preparado para acontecer em breve no HU. A Portaria nº 04/MPOG/2008, já em vigor, separa os HUs da universidades, para privatizá-los em seguida, com a sua transformação em Fundação Estatal de Direito Privado. A tal portaria já desvincula o pessoal do Hospital Universitário da folha de pagamento da UFSC, além de providenciar o inventário dos bens do HU. Se for aprovado o PLP-92, as universidades também estarão na lista das privatizações mascaradas de fundações, assim como escolas, postos de saúde, instituições de pesquisa, tecnologia, meio ambiente, serviço social, etc. O QUÊ: ATO UNIFICADO CONTRA A PRIVATIZAÇÃOQUANDO: DIA 30 DE SETEMBRO, TERÇA-FEIRAHORÁRIO: CONCENTRAÇÃO ÀS 9 HORASONDE: EM FRENTE AO HU/UFSC E SAÍDA EM PASSEATA ATÉ O CEPON, NO ITACORUBI. Fonte: Site do SINTUFSC, acessado em 29 de setembro de 2008
III Congresso Extraordinário do ANDES
III Congresso Extraordinário mantém Estatuto do ANDES-SN
A proposta de reformar o Estatuto do ANDES-SN, retirando da base do Sindicato os docentes das instituições particulares de ensino superior - IPES, foi rejeitada pela plenária do III Congresso Extraordinário neste domingo (21/9). Duas propostas previam a alteração: a primeira, apresentada pela Associação dos Docentes da Universidade de Viçosa - ASPUV S. Sind., foi rejeitada por 206 votos contra 33 favoráveis e três abstenções. A segunda, apresentada pela ADUNIOESTE S. Sind., ADUNICENTRO S. Sind. e SINTUTFPR S. Sind., também foi rejeitada pela plenária por 141 votos contra 96 favoráveis e três abstenções. Esta última previa a alteração estatutária com a formalização em cartório condicionada à definição, por parte do Ministério do Trabalho, de que a medida seria suficiente para a resolução do impasse sobre o registro sindical.
O presidente do ANDES-SN, Ciro Correia, avaliou que a manifestação da categoria foi bastante clara ao referendar o entendimento defendido pela diretoria do Sindicato. “Por ampla maioria, os delegados foram favoráveis a que se mantenha o estatuto do ANDES como ele se encontra, em um entendimento de que é preciso superar a arbitrariedade que o governo cometeu contra o Sindicato Nacional ao suspender, de forma absolutamente imotivada, seu registro sindical, uma vez vencidos todos os questionamentos judiciários há mais de 13 anos. Portanto, nós tomaremos todas as medidas no sentido de garantir aquilo que já conquistamos na justiça e que o governo tenta nos sonegar, agora, porque nos mantemos críticos a muitas das políticas governamentais para a educação que entendemos serem equivocadas”.
Ao final da votação, a plenária comemorou animada o resultado, com o refrão "o ANDES unido jamais será vencido". A votação foi precedida de um longo debate com 40 intervenções entre os que defendiam a manutenção do Estatuto do Sindicato Nacional e, conseqüentemente, a representação dos docentes das IPES, e os que viam na reformulação estatutária uma forma de pressionar o governo a rever a suspensão do registro sindical. Uma das falas mais aplaudidas foi a do professor Adriano Sandri, demitido pela Universidade Católica de Brasília - UCB junto com os demais dirigentes da ADUCB S. Sind.
Sandri, que presidia a seção sindical na época, declarou: "fui demitido durante a Ditadura militar porque organizei duas greves na FIAT, na clandestinidade. Entrei no ANDES sabendo da suspensão do registro, fui demitido e enfrentei problemas, mas não me arrependo. Mesmo se essa assembléia votar por nos retirar do ANDES, continuarei sendo ANDES".
A plenária também rejeitou o texto que previa uma revisão da filiação do ANDES-SN à Conlutas.
Números do III Congresso Extraordinário
62 seções sindicais
281 delegados
12 observadores
3 convidados
A proposta de reformar o Estatuto do ANDES-SN, retirando da base do Sindicato os docentes das instituições particulares de ensino superior - IPES, foi rejeitada pela plenária do III Congresso Extraordinário neste domingo (21/9). Duas propostas previam a alteração: a primeira, apresentada pela Associação dos Docentes da Universidade de Viçosa - ASPUV S. Sind., foi rejeitada por 206 votos contra 33 favoráveis e três abstenções. A segunda, apresentada pela ADUNIOESTE S. Sind., ADUNICENTRO S. Sind. e SINTUTFPR S. Sind., também foi rejeitada pela plenária por 141 votos contra 96 favoráveis e três abstenções. Esta última previa a alteração estatutária com a formalização em cartório condicionada à definição, por parte do Ministério do Trabalho, de que a medida seria suficiente para a resolução do impasse sobre o registro sindical.
O presidente do ANDES-SN, Ciro Correia, avaliou que a manifestação da categoria foi bastante clara ao referendar o entendimento defendido pela diretoria do Sindicato. “Por ampla maioria, os delegados foram favoráveis a que se mantenha o estatuto do ANDES como ele se encontra, em um entendimento de que é preciso superar a arbitrariedade que o governo cometeu contra o Sindicato Nacional ao suspender, de forma absolutamente imotivada, seu registro sindical, uma vez vencidos todos os questionamentos judiciários há mais de 13 anos. Portanto, nós tomaremos todas as medidas no sentido de garantir aquilo que já conquistamos na justiça e que o governo tenta nos sonegar, agora, porque nos mantemos críticos a muitas das políticas governamentais para a educação que entendemos serem equivocadas”.
Ao final da votação, a plenária comemorou animada o resultado, com o refrão "o ANDES unido jamais será vencido". A votação foi precedida de um longo debate com 40 intervenções entre os que defendiam a manutenção do Estatuto do Sindicato Nacional e, conseqüentemente, a representação dos docentes das IPES, e os que viam na reformulação estatutária uma forma de pressionar o governo a rever a suspensão do registro sindical. Uma das falas mais aplaudidas foi a do professor Adriano Sandri, demitido pela Universidade Católica de Brasília - UCB junto com os demais dirigentes da ADUCB S. Sind.
Sandri, que presidia a seção sindical na época, declarou: "fui demitido durante a Ditadura militar porque organizei duas greves na FIAT, na clandestinidade. Entrei no ANDES sabendo da suspensão do registro, fui demitido e enfrentei problemas, mas não me arrependo. Mesmo se essa assembléia votar por nos retirar do ANDES, continuarei sendo ANDES".
A plenária também rejeitou o texto que previa uma revisão da filiação do ANDES-SN à Conlutas.
Números do III Congresso Extraordinário
62 seções sindicais
281 delegados
12 observadores
3 convidados
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